Fala viajante, tudo certo?! Hoje é dia de falar sobre um dos destaques de Bariloche para quem ama paisagens de tirar o fôlego: as suas vistas panorâmicas. Cercada por montanhas, lagos e florestas, a cidade oferece diversos pontos de observação que encantam os visitantes em todas as estações do ano. E não é para menos — uma das vistas mais famosas de Bariloche, no Cerro Campanário, já foi eleita uma das mais belas do mundo pela National Geographic.
Pensando nisso, e em te apresentar um pouco mais deste belo cartão postal da capital do turismo na Argentina, a Zerando preparou uma matéria com as melhores vistas panorâmicas de Bariloche. Pegue seu lápis, seu bloquinho e bora conhecer e anotar tudo sobre. Segue o fio!
3 dicas de vistas panorâmicas de Bariloche
Aqui estão 3 dicas imperdíveis de mirantes em Bariloche que você não pode deixar de visitar.
1. Punto Panorâmico
No meio do famoso Circuito Chico, há um ponto onde o carro para, os turistas descem e o mundo parece dar uma pausa. É o Punto Panorâmico, um dos mirantes mais acessíveis e fotogênicos de Bariloche. Sem necessidade de trilhas ou grandes esforços, ele oferece uma visão aberta do Lago Moreno com a Península Llao Llao projetando-se como uma mão sobre as águas calmas. Ao fundo, o Nahuel Huapi completa a composição com uma profundidade azulada que varia conforme a luz do dia.
Mas o que torna esse mirante especial não é só a vista. É o contraste entre o fácil acesso e a magnitude da recompensa visual. É um dos poucos lugares onde famílias inteiras, crianças, idosos e aventureiros compartilham o mesmo encantamento. Ele prova que, às vezes, o extraordinário pode estar ao alcance de todos, basta saber onde parar e olhar.
2. Cerro Otto
O Cerro Otto não é apenas uma montanha: é um ponto de encontro entre a natureza e a experiência humana. Com seus 1.405 metros de altura, ele oferece uma das vistas mais amplas de Bariloche, incluindo os lagos Nahuel Huapi, Moreno e Gutiérrez, além de picos nevados como o imponente Cerro Tronador. Mas o que torna o Otto único é sua confeitaria giratória no topo, construída em 1974 e com uma estrutura futurista para a época, ela gira lentamente enquanto os visitantes apreciam a paisagem sem precisar sair do lugar.
A mistura de natureza exuberante e infraestrutura surpreendente transforma o Otto em um ponto obrigatório para quem busca mais do que uma simples foto bonita. A subida pode ser feita de teleférico ou por estrada, e o destino recompensa com uma vista que se transforma a cada minuto. A cada volta completa da confeitaria, é como se a montanha contasse uma nova versão da mesma história.
3. Mirador Lago Gutiérrez
No caminho para o Cerro Otto, uma pequena trilha leva à chamada Piedra de Habsburgo, uma formação rochosa que serve de palco natural para uma das vistas mais subestimadas de Bariloche. Dali, o Lago Gutiérrez se abre em tons de verde-esmeralda e azul-escuro, rodeado por vegetação nativa e encostas montanhosas. O nome é uma homenagem à nobreza austríaca, mas o real destaque é o contraste entre a rocha firme sob os pés e a vastidão líquida à frente.
É o tipo de lugar que poucos turistas conhecem, mas que deixa uma marca silenciosa em quem descobre. A trilha é leve, acessível, mas termina em um cenário que parece feito para meditação. O Mirador Lago Gutiérrez, junto com a Piedra, oferece uma vista mais íntima e contemplativa, menos “cartão-postal”, mais poesia. Uma lembrança da Patagônia que não precisa gritar para ser eterna.
4. Cerro Catedral
O Refúgio Lynch, cravado no topo do Cerro Catedral, é mais do que um abrigo: é um pedaço vivo da história de Bariloche. Construído nos anos 40, ele foi um dos primeiros refúgios de montanha da região e carrega o nome de Otto Meiling, um dos pioneiros do montanhismo patagônico. De seu deck de madeira, o visitante contempla o Lago Nahuel Huapi se estendendo até perder de vista, as agulhas rochosas do Catedral e, ao fundo, a silhueta branca do Tronador.
A vista ali tem um peso simbólico: é o ponto onde a aventura encontra a paz. Ao contrário dos mirantes urbanos, aqui é preciso vencer a montanha, seja esquiando no inverno, seja caminhando no verão. E talvez por isso, a paisagem pareça mais intensa, mais conquistada. É um tipo de beleza que não apenas se vê, mas se sente nos pulmões, na pele arrepiada pelo vento e no silêncio cortante das alturas.
5. Cerro Campanário
Não é exagero dizer que o Cerro Campanário é o cartão-postal de Bariloche. A pequena montanha de 1.049 metros pode até parecer modesta à primeira vista, mas basta chegar ao topo para entender por que foi eleita pela National Geographic como uma das sete melhores vistas panorâmicas do mundo. De lá, é possível enxergar o espelho d’água azul profundo dos lagos Nahuel Huapi e Moreno, a península de San Pedro, a ilha Victoria e uma sequência interminável de montanhas cobertas de neve — uma moldura natural perfeita que parece ter sido desenhada com precisão.
A vista de 360° que o Campanário oferece é um verdadeiro teatro da natureza em tempo real. O teleférico, que sobe em cerca de sete minutos, deixa tudo mais acessível, mas quem opta pela trilha também é premiado com o crescendo visual da paisagem. Lá em cima, a sensação é de que Bariloche se revela por inteiro. Cada ângulo conta uma história e provoca aquele silêncio que só acontece diante do sublime. Se existe um lugar onde o tempo desacelera para dar espaço à contemplação, é aqui.
Me conta aqui embaixo: qual desses lugares de vistas panorâmicas de Bariloche você gostaria de conhecer primeiro?
E por hoje é isso, viajantes! Esperamos que essa matéria te ajude a tornar sua viagem a esse paraíso ainda mais inesquecível! Caso você tenha mais alguma dúvida sobre a cidade, seus pontos turísticos, ou quiser falar diretamente com nossa equipe, é só clicar aqui e ser feliz!
E para tornar sua viagem ainda mais completa, confira dez coisas para fazer em Bariloche – Parte 2 e continuar com o seu planejamento. Até a próxima, nos vemos aqui na Argentina!